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Entenda as diferenças entre os principais modelos e como eles podem estimular ou desestimular a alimentação e hidratação dos animais.

A gente ama os nossos animais de estimação como se fossem parte da família e queremos dar a eles todo o conforto que pudermos. Mais que fazer locação de festas e brinquedos e mimos, o mais importante é estar atento aos detalhes do dia a dia. O comedouro, por exemplo, faz diferença para que o animal mantenha uma alimentação saudável.

Muitos tutores ainda acreditam que qualquer pote serve e ficam surpresos quando notam a quantidade de opções disponíveis no mercado pet. Não é frescura, as variações existem por razões que importam para estimular o cão ou gato a comer bem e na quantidade certa.

A primeira coisa que você precisa saber sobre isso é que animais diferentes pedem comedouros diferentes. A maioria dos animais não gosta de compartilhar o prato. Se você tem vários cães ou gatos em casa, pense nas especificidades de cada um na hora de escolher o pote ideal para cada membro da família.

Conhecendo os materiais

Os comedouros estão disponíveis em vários materiais e cada um tem suas vantagens e desvantagens. Conhecer os benefícios é o primeiro passo para fazer uma boa escolha:

• Plástico – costuma ser o mais barato, com opções em formatos, tamanhos e cores diversas. No entanto, é o menos indicado, pois muitos animais podem ter alergia e também pode ser arranhado, facilitando o alojamento de micro-organismos. Se optar por esse, lave sempre e troque regularmente.
• Cerâmica – é fácil de lavar e mantém a água e a ração fresquinha por mais tempo. Tem como desvantagens o fato de também precisar ser lavado diariamente para prevenir a infecção por micro-organismos e também a sua fragilidade, que faz com que possam se quebrar facilmente.
• Alumínio – é uma opção resistente, bonita e fácil de lavar. No entanto, pode ser arranhado com facilidade e, com o tempo, soltar partículas que o animal pode ingerir com a água ou a comida. Ou seja, também é bom trocar de tempos em tempos.
• Aço inoxidável – se parece com o alumínio, mas é uma opção melhor porque não solta partículas e também não tem poros, o que evita a proliferação de micro-organismos com o tempo. Por esse motivo, é um dos tipos mais recomendados e duráveis.
• Vidro – é fácil de higienizar e bonito, mas pode se quebrar facilmente. Para evitar que isso aconteça, é recomendado usar um suporte como base. Como desvantagem, o combo pode custar mais caro e não ser tão fácil de encontrar.

Reparando na altura

A altura do comedouro é um fator relevante, que influencia diretamente no conforto do animal ao comer. O ideal é que os potes sejam relativamente altos, o que é ergonômico para o pescoço dos cães e gatos. Os potes mais altos também evitam a proliferação de insetos e favorecem a digestão dos animais.

Escolhendo o tamanho e formato

A escolha do tamanho do pote deve ser adequada para a fase e o porte do seu animal, o que quer dizer que você precisa trocar o recipiente na medida em que ele for crescendo. O ideal é que a vasilha escolhida não caiba comida a mais, para evitar que o animal coma mais do que precisa. 

Nesse ponto, os gatos têm uma especificidade. Eles se incomodam se o bigode ficar roçando nas bordas da vasilha, pois as vibrissas são órgãos sensoriais. Portanto, o comedouro não pode ser muito pequeno. Os gatos costumam comer em pequenas quantidades, então a dica é não encher.

A escolha do formato do pote pode ser feita com base no comportamento do seu pet. Cães e gatos que comem com calma podem usar comedouros tradicionais, mas animais agitados que vão “com muita sede ao pote” podem se beneficiar de comedouros lentos, uma vez que eles precisam usar estratégias para chegar ao alimento.

Lembrando da hidratação

Os bebedouros também são importantes e, tanto os cães quanto os gatos, devem ter sempre à disposição água fresca, estimulando que eles se hidratem corretamente. Se possível, invista em um bebedor que mantenha a água corrente, especialmente para os gatos, que são mais exigentes nesse quesito.